quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Apresentação do Projeto na 18ª Mostra Científica e de Arte durante o Congresso PENSAR





Artigo apresentado no XIX Congresso Nacional da Associação Brasileira de Educação Musical

Goiânia 28 de Setembro a 01 de Outubro de 2010
Ensino Coletivo de Violão: Desafios e Possibilidades
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar a metodologia utilizada em um projeto de ensino coletivo de violão, bem como os desafios e as possibilidades de se trabalhar com este sistema de ensino. Para isso, realizou-se uma breve pesquisa bibliográfica sobre o tema a fim de verificar as experiências exitosas ou não desta forma de ensino. Em um segundo momento, apresentamos o projeto de violão realizado em duas escolas públicas da cidade de Goiânia, em que as aulas são ministradas com base no sistema coletivo de ensino. A partir da discussão teórica e da experiência prática, concluímos no que se refere às possibilidades, que o sistema de ensino coletivo proporciona o acesso ao aprendizado musical a maior quantidade de alunos, além disso, notou-se que essa metodologia tem maior desempenho quando aplicada para alunos iniciantes. No que se refere aos desafios, relatamos sobre a necessidade de um espaço físico adequado para a realização das aulas, além disso, a dificuldade de acesso aos instrumentos, por alunos de baixa renda. Notamos que os alunos participantes do projeto tiveram bons rendimentos nas disciplinas do ensino regular, além de melhora na auto-estima.
Palavras chave: Ensino Coletivo; Violão; Metodologia.
Breves considerações sobre o ensino coletivo de instrumentos musicais
O ensino coletivo de instrumentos musicais é uma proposta de trabalho que vem sendo adotada por vários professores de música em todo país. Este método tem como objetivo principal, fornecer o aprendizado musical à uma maior quantidades de alunos. Essa proposta de ensino vem ganhando novos adeptos a cada ano. (TEIXEIRA, 2008)
Segundo Cruvinel (2004), o início do processo de ensino coletivo de instrumentos musicais ocorre na Europa no século XIX, e mais tarde, ganha adeptos nos Estados Unidos. No Brasil, esse método de ensino de instrumentos musicais chega em 1950, por meio do ensino coletivo musical em bandas de música, em fábricas do interior paulista.
A aprendizagem do ensino coletivo apresenta pontos positivos e negativos no que se refere ao aprendizado. Conforme constata Cruvinel[1], alguns pontos positivos são a cooperação, motivação, disciplina, desinibição do aluno, desenvolvimento mais rápido de um repertório musical, melhora da afinação pelo fato dos alunos tocarem em grupo, bem como o desenvolvimento do ouvido harmônico, tudo isso levaria a uma melhora na auto-estima e consequentemente a uma baixa desistência dos alunos.
No que se refere aos pontos negativos a autora constata, por meio de entrevistas com professores de música, por exemplo, a dificuldade de manter uma turma homogênea, a medida que cada aluno tem seu ritmo de aprendizado; a impossibilidade da utilização do ensino coletivo por um período superior a dois anos, pois o aluno deveria ser encaminhado ao ensino individualizado para ter um desenvolvimento técnico musical mais satisfatório, o que não seria possível no ensino coletivo.
Nesse sentido, a resistência de alguns professores ao ensino coletivo de instrumento está relacionada à influência do pensamento cartesiano caracterizado pela busca do virtuosismo para alcançar a melhor qualidade técnica. (Cruvinel, 2004)
Sobre essa questão Teixeira nos diz:
Essa visão do músico instrumentista que deve ser um virtuose prevalece nos Conservatórios e Escolas de Música atualmente, o que acaba por limitar o acesso ao ensino instrumental, já que as aulas devem ser individuais para elevar ao máximo a técnica de cada músico. (TEIXEIRA, 2008. p. 9)

Diante das breves considerações sobre o ensino coletivo, o que se verifica é uma diversidade de opiniões acerca dos pontos positivos e negativos do processo de ensino aprendizagem de instrumentos musicais. Embora não haja um consenso sobre o êxito deste processo de ensino é notável o crescimento de experiências que utilizam essa metodologia com diversos instrumentos musicais. O violão é um dos instrumentos por meio do qual o ensino coletivo pode ser desenvolvido, na próxima parte destacaremos algumas experiências de ensino coletivo com este instrumento.
Algumas experiências de ensino coletivo de violão no Brasil
Realizamos uma pesquisa que trata de experiências de ensino coletivo com o instrumento violão, a fim de tomar conhecimento dos projetos bem sucedidos, já existentes na atualidade.
Podemos dizer que o violão é um instrumento que se adéqua muito bem ao contexto musical brasileiro. Primeiramente por sua popularidade, é um instrumento muito conhecido e usado em praticamente toda música popular brasileira. Em segundo lugar por ser um instrumento de baixo custo tanto de aquisição quanto de manutenção do “hardware”. Além disso, o violão é versátil oferecendo diversas possibilidades harmônicas e melódicas.
 Algumas iniciativas de ensino coletivo de violão vêm se destacando no cenário nacional, podemos citar:
·         O projeto “Afinando as Cordas” realizado na cidade de São João da Boa Vista no interior de SP, coordenado pelo professor João Brasileiro, o objetivo do projeto é o ensino coletivo do violão erudito.
·         A “Oficina de Violão” na UFBA com a Professora Cristina Tourinho, onde se trabalha o ensino coletivo de violão, tanto com a utilização do repertório clássico como do popular;
·         “Projeto Guri” da Secretaria do Estado de São Paulo, em que o projeto de ensino coletivo é realizado em vários pólos em diferentes cidades, o repertório preponderante é a música popular brasileira;

Encontramos também projetos socioculturais com orquestras jovens de quatro cidades: “Nova Vida” em Catalão – GO; “Camerata de Violão” Barro Alto – GO; “Sinfonia do Serrado” Niquelândia – GO e Orquestra Jovem Lar das Crianças CIP (Congregação Israelita Paulista - SP) coordenadas pelo violonista e Maestro Claudio Weizmann, este desenvolveu uma metodologia de ensino coletivo de violão e escreve os arranjos para as orquestras, abrangendo o repertório clássico e popular, sendo que na aplicação não é ele o professor de violão e sim professores da região.
Mesmo com alguns professores militando nessa linha de ensino há alguns anos, ainda há pouco material didático voltado principalmente para o processo de iniciação através do ensino coletivo com a utilização da música popular brasileira, pois não é fácil encontrar livros didáticos e arranjos de canções populares escritos e direcionados para esse fim, nesse sentido “há no presente momento uma falta de repertório que trabalhe a iniciação no instrumento musical através da proposta de ensino coletivo” (VIEIRA, 2007, p. 2)
 Embora haja professores atuando em escolas e projetos com a utilização do ensino coletivo, existe pouca divulgação sobre a metodologia e o material didático criado ou adotado por esses professores. Na maioria das vezes, os projetos e os resultados são divulgados, mas não a metodologia aplicada. Tal situação pode se configurar em uma barreira para que novos professores possam aderir ao método de ensino coletivo.
O objetivo principal deste texto é relatar a experiência e a metodologia utilizada no ensino coletivo de violão em duas escolas públicas na cidade de Goiânia, onde se utiliza prioritariamente o repertório da música popular brasileira conforme será apresentado abaixo.
A experiência do ensino coletivo de violão
O projeto de ensino coletivo de violão nasceu com a intenção de levar até os alunos da rede pública matriculados em escolas de ensino regular o ensino musical através do aprendizado do violão. Definiu-se pela utilização da música popular brasileira como eixo principal de trabalho, objetivando o conhecimento e o fortalecimento da cultura do nosso país.
A maioria dos jovens no Brasil não conhecem grande parte dos clássicos da música popular brasileira, artistas que fazem parte de nossa identidade cultural e política como: Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Geraldo Vandré e outros. Partimos também da concepção, segundo a qual, acredita-se no “poder da música como agente transformador do ser humano, uma forma de expressão e interação que deveria ser oferecida a todas as pessoas”. (TOURINHO, 2008, p.1).
A proposta do ensino coletivo de violão nasceu em uma escola pública na periferia de Goiânia, onde o violão era usado como recurso didático para as aulas de música do ensino regular, os alunos passaram a solicitar ao professor que os ensinassem a tocar o instrumento. A partir de então surgiu o projeto, optou-se pelo ensino coletivo devido a alta demanda de alunos interessados em aprender a tocar o violão, sendo que havia apenas um professor para atender todos os alunos na escola.
As aulas coletivas de violão tiveram início em março de 2005, sendo aplicadas inicialmente em apenas uma escola da periferia da cidade. Constatou-se que havia um grande interesse, mas que muitos não puderam participar, pois não tinham condições financeiras de comprar o instrumento. Mesmo assim o projeto atendeu por volta de quarenta alunos no primeiro ano. As turmas foram divididas da seguinte forma: seis turmas no período matutino e seis no período vespertino, sendo que o tempo era de cinquenta minutos. Cada turma possuía de três a seis alunos, sendo que era ministrada apenas uma aula por semana. Identificaremos esta escola como “Escola A”.
Depois de três anos de execução do projeto, no ano de 2008 ele foi estendido a outra escola da rede pública da mesma cidade, agora na região central. Os bons resultados foram os motivos pelos quais houve a ampliação do projeto. No primeiro ano de implementação do projeto na segunda escola, a quantidade de alunos por turma era de oito a dez alunos e o tempo de duração foi ampliado para uma hora e quinze minutos. Foram atendidos nesse primeiro ano mais de cinquenta alunos. Identificaremos esta escola como “Escola B”.
Relatamos sobre a implementação do projeto nas escolas A e B agora será descrito os desafios e as mudanças que houveram do início do projeto até agora, isto é, seis anos após o inicio do projeto na “Escola A” e três anos na “Escola B” e como o projeto está sendo executado no ano de 2010.
No que se refere ao tempo, verificou-se que 50 minutos eram insuficientes para alcançar um bom rendimento de aprendizado, desse modo, verificou-se a necessidade de ampliação do tempo das aulas. No ano de 2006 ampliou-se o tempo de aula para uma hora e quinze. Em 2008 quando o projeto foi implantado na “Escola B” as primeiras turmas já foram iniciadas com o tempo de uma hora e quinze minutos. No entanto, o tempo ainda não era suficiente e a partir de 2009 ampliou-se o tempo de aula tanto na “Escola A” quanto na “Escola B” para uma hora e trinta minutos.
No quesito aulas semanais, no ano de 2009 e 2010 na “Escola B” as turmas do período matutino tiveram duas aulas por semana de uma hora e 30 minutos, sendo que os alunos do período vespertino da “Escola B” e todos os alunos da escola “Escola A” continuaram tendo apenas uma aula por semana, devido à impossibilidade do professor ministrar duas aulas semanais em todas as turmas das duas escolas. Verificou-se que o desempenho de aprendizagem dos alunos que tiveram duas aulas semanais foi superior ao dos que tiveram apenas uma, constatou-se, assim, que é preferível para o método de ensino coletivo de violão duas aulas semanais de aproximadamente 1 hora e 30 minutos. Tal constatação confirma a experiência de professores, como Flávia Cruvinel, que considera ideal destinar duas aulas por semana para o ensino coletivo. 
O projeto é realizado no contra turno escolar, ou seja, os alunos do período vespertino participam do projeto no período matutino, os alunos do período matutino participam do projeto no período vespertino e os alunos do período noturno podem escolher em qual dos dois períodos participar.
Infelizmente há uma maior evasão dos alunos do ensino médio no projeto, isso ocorre, principalmente, devido à inserção no mercado de trabalho, onde grande parte consegue seu primeiro emprego, não sendo mais possível frequentar as aulas.
Iremos apresentar abaixo a metodologia utilizada no projeto de ensino coletivo de violão, a qual foi criada a partir da experiência vivenciada pelo professor na “Escola A” e que mais tarde foi implementada na “Escola B”. Vale ressaltar que é utilizado como material didático uma apostila de violão, criado em 2003 pelo professor, voltado inicialmente para ministrar aulas de violão particulares e individuais.
A apostila é dividida em três volumes, sendo que o volume 1 é utilizado por todos os alunos do projeto. Este volume privilegiava em 2003 tão somente o sistema de músicas cifradas e a nomenclatura dos ritmos na pauta, buscando assim um conhecimento amplo dos ritmos trabalhados pela mão direita no violão popular. Com a utilização da apostila de violão no projeto de ensino coletivo, se faz necessário de um constante processo de atualização da mesma, que ao final de cada ano é revista, modificada e ampliada pelo professor. Os volumes 2 e 3 destinam-se  exclusivamente para o desenvolvimento do repertório de músicas populares cifradas.
Atualmente a apostila já contempla além da proposta inicial, a leitura e a escrita musical tradicional, onde se inseriu os arranjos instrumentais[2] a duas, a três e a quatro vozes, de canções populares brasileiras, escritas especificamente para o projeto de ensino coletivo, como também a escrita de adaptações de músicas clássicas conhecidas para duas vozes.
É utilizada ainda uma leitura musical diferenciada para algumas melodias, onde se escreve o nome das notas por extenso, sendo indicada a nota grave seguida por uma vírgula, nota média sem nada e a nota aguda seguida por uma aspa, sendo que a divisão rítmica não é indicada, pois os alunos já conhecem a ritmo da música ou passam a conhecer antes de tocá-la. Este sistema é empregado ao invés da tradicional tablatura pelo fato do aluno ler e tocar sabendo qual nota está sendo executada no braço do violão, o que não acontece no método anterior.
O repertório escolhido para a montagem da apostila foi baseado em dois aspectos, o primeiro refere-se à questão do desenvolvimento técnico progressivo, onde se começa primeiramente com ritmos dedilhados como canção, balada e valsa para que os alunos possam desenvolver a sonoridade dos acordes, simultaneamente com o acompanhamento da voz, para depois entrarem nas batidas como marcha, Guarânia, Toada, Reggae, Rock e assim progressivamente. Além disso, realiza-se a execução de melodias fáceis para que o aluno conheça, além dos acordes, as notas no braço do violão. 
O segundo aspecto refere-se à influência das letras das músicas sobre o ouvinte, onde  
propõe-se aos professores uma maior seleção das músicas que são trabalhadas na escola e na sala de aula, não proibindo simplesmente o uso dessa ou daquela música, para desenvolver nos alunos uma apreciação musical consciente e crítica, formando assim, não mais um ouvinte passivo, mas um indivíduo que possa fazer uma reflexão crítica de todo material que lê, ouve ou assiste no seu dia a dia. (SÁ, 2003, p. 199)

No projeto é utilizado um repertório, buscando fornecer aos alunos uma visão ampla das possibilidades harmônicas e melódicas do violão, sendo que no decorrer do ano os próprios alunos sugerem e contribuem para a escolha do repertório. Já ocorreram eventos onde o projeto apresentou músicas caipiras, bossa nova, samba, Rock e Reggae mostrando ao público um repertório bastante variado em uma única apresentação.
Nas duas escolas em que o projeto é realizado não há testes de seleção para novos alunos, pois acredita-se que todos possam aprender, bastando para isso disciplina e estudo. É feita apenas a inscrição do aluno sendo que as aulas são gratuitas, ele escolhe dentre os horários disponíveis o que melhor atende às suas necessidades. Os alunos que dizem ter algum conhecimento de violão são encaminhados para assistir uma aula dos alunos veteranos, para eles mesmos avaliarem se conseguem ou não acompanhar a turma existente ou se preferem ser matriculados nas turmas de alunos iniciantes.
O espaço físico para a realização do projeto é um fator importante que pode facilitar ou dificultar o bom desenvolvimento das aulas. Na “Escola A” o projeto é realizado na sala dos professores, que é ao mesmo tempo a sala da coordenação pedagógica, sendo que no dia do projeto de violão os três grupos compartilham o mesmo ambiente, o que muitas vezes acaba interferindo na concentração dos alunos, o que pode comprometer o desempenho do aprendizado. Já na “Escola B” o projeto tem uma sala específica e isolada das demais salas e da coordenação da escola, o que favorece uma maior concentração dos alunos e um melhor desenvolvimento das atividades.
Uma experiência que vem sendo aplicada e alcançando bons resultados nas duas escolas é a indicação dos alunos mais avançados como monitores, onde eles auxiliam os que apresentam uma maior dificuldade técnica e também os que perderam alguma aula, pois como as aulas são coletivas, fica quase impossível o professor repassar só para um aluno o conteúdo  perdido.
Nas aulas trabalha-se tanto o acompanhamento para a voz através da cifra, quanto a execução da melodia. Divide-se a turma em grupos, enquanto um grupo toca a melodia o outro executa o acompanhamento da música. Trabalha-se o início da leitura musical, o estudo de solos aprendidos de ouvido, além de arranjos para até quatro vozes. Já ocorreram dois recitais onde se apresentaram juntos os alunos das duas escolas, o que os tem motivado bastante.
O grande desafio deste ano de 2010 na “Escola B” foi à experiência de montar turmas com cerca de 20 a 25 alunos, devido a grande procura. Embora tivesse receio de perder o rendimento, percebeu-se que não houve queda significativa no mesmo, que permanece semelhante se comparado as turmas de 10 alunos.  . Atualmente na “Escola A” existem 39 alunos que frequentam as aulas e na “Escola B” 77[3] alunos.


Considerações Finais
Já com seis anos de existência, o projeto de ensino coletivo de violão se revela como uma possibilidade concreta de ensino para as escolas públicas de ensino regular, verificou-se que o sistema é melhor aproveitado quando direcionado para alunos iniciantes, num período aproximado de dois anos. O projeto demonstrou nesses anos, vários aspectos positivos além do estudo e conhecimento musical, como a integração e o desenvolvimento da auto-estima de todos os alunos que participam do projeto. Tem proporcionado o desenvolvimento da atenção, coordenação psicomotora e a disciplina dos alunos em todo contexto escolar, esta “melhora” no desempenho dos alunos é notada pelos professores e coordenação do colégio.
Com a música, os alunos se tornam mais atuantes na escola, perdem a timidez e melhoram a convivência e, por isso, alcançam um rendimento maior nos estudos. O projeto veio alegrar as duas escolas e mesmo nos dias em que não há aulas de violão, os alunos trazem o instrumento, fazem pequenas rodas, tocam e cantam durante o recreio, a música transformou a rotina das duas escolas em que o projeto foi implantado.

Referências
CRUVINEL, M. Flavia. Educação musical e transformação social. Goiânia: Instituto Centro-Brasileiro de Cultura, 2005.

____________I ENECIM – Encontro Nacional de Ensino Coletivo
de Instrumento Musical: o início de uma trajetória de sucesso. Universidade Federal de
Goiás. In: I ENECIM – Encontro Nacional de Ensino Coletivo de Instrumento Musical.
2004, Goiás. Anais... p. 30-36 .1 CD-ROM.

SÁ, Fábio Amaral da Silva. A Influência das Letras das Músicas no Ouvinte: Um Estudo. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2003. p. 208. 

___________e BORBA, Renato. O melhor do violão popular, 2003.

TEIXEIRA, Maurício Sá Barreto. Ensino Coletivo de Violão: Diferentes Escritas no
Aprendizado de Iniciantes. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2008. p. 40

TOURINHO, Cristina. O ensino coletivo violão na educação básica e em espaços alternativos: utopia ou possibilidade? 2008.In: VIII Encontro Regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de Educação Musical e III Encontro Nacional de Ensino Coletivo de Instrumentos –ENECIM, Brasília,  2008, Brasília.

 VIEIRA, Gabriel. Ensino Coletivo de Violão: Técnicas de arranjo para o
desenvolvimento pedagógico. In: XVI Encontro Anual da ABEM e Congresso Regional
de ISME na América Latina. 2007, Goiás, p. 1-12.



[1] Para maior aprofundamento de o tema conferir o livro Educação Musical e Transformação Social de Flavia Maria Cruvinel.
[2] Alguns arranjos instrumentais foram realizados por um músico especialista nesta área.
[3] Um dos fatores que explicam a maior quantidade de alunos refere-se, primeiro, ao tamanho da escola, isto é, é uma escola de grande porte e, segundo, a participação da escola que adquiriu 11 violões que estão sendo emprestados aos alunos que não tem condições de comprar um violão. 
O PROJETO

 “O Ensino Coletivo do Violão Popular” foi criado em Março de 2005, para levar até os alunos do Colégio Estadual João Bênnio, situado no Jd. Curitiba III, o ensino musical através do aprendizado do violão, com músicas e ritmos brasileiros, fortalecendo o conhecimento da cultura do nosso País.ra
O projeto tem despertado os jovens para a construção coletiva do aprendizado, para o convívio harmonioso e para a importância da disciplina. Têm como princípio a cultura da paz já que a música, sendo uma linguagem universal, vêm proporcionar união, alegria, amizade e a paz entre os alunos.
Com a música, os alunos se tornam mais atuantes na escola, desenvolvem a auto estima e a socialização resultando no melhor aproveitameto dos estudos.
No ano de 2008 o projeto do Professor foi ampliado para mais duas escolas: o IEG – Instituto de Educação de Goiás, e o Colégio Externato São José.
O 9º recital que acontecerá dia 03 de Dezembro no Teatro Madre Esperança Garrido busca unir em um só palco cerca de 100 (cem) alunos de violão do Projeto “O Ensino Coletivo do Violão Popular” criado e desenvolvido pelo Professor, como também a participação de seus alunos particulares,  onde os alunos irão apresentar arranjos em conjunto de músicas populares brasileiras, como Carinhoso, Aquarela, Romaria, Asa Branca, Wave, Eu Sei que vou te amar, Maria Maria, dentre outras canções.
Teremos participações especiais como a Cantor e compositor Anderson Richards da Banda MR. GYN e os Professores da Banda Musical do IEG
Atualmente o Projeto é realizado em duas Escolas da Rede Estadual O Colégio Estadual João Bênnio - Jd. Ciritiba III e o  IEG - Instituto de Educação de Goiás – Vila Nova,  Sob a Supervisão do Centro de Estudos e Pesquisa Ciranda Arte. 
Teremos a participação de dois outros projetos de Violão o projeto Casa da Arte também coordenado pelo professor Fábio Amaral criado pela ONG - Instituto Oficina de Arte e o Projeto Retocar coordenado pelo professor João Albernaz no Instituto Selecta. E os alunos de violão do Professor do Colégio Externato São José.
03/12/2012
Local: Teatro Madre Esperança Garrido
Av. Contorno 63 Centro.
Horário: 20:00 horas
Ingresso: R$ 2,00

Professor de Violão: Fábio Amaral - (62) 8407 6096 

Ensaio do Projeto "O Ensino Coletivo do Violão Popular, realizado neste domingo dia 25/11/2012 no IEG -   Instituto de Educação de Goiás.