segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Apresentação no V ENECIM - Teatro Goiânia 06/12/2012

Apresentação no V Encontro Nacional de Ensino Coletivo de Instrumento Musical realizado em Goiânia de 04 a 07 de Dezembro de 2012

Artigo Apresentado no V ENECIM em Goiânia -2012


A CONSTRUÇÃO DE UM REPERTÓRIO ATRATIVO E EFICAZ PARA O ENSINO
COLETIVO DE VIOLÃO: UMA EXPERIÊNCIA

Fábio Amaral da Silva Sá
Secretaria de Educação do Estado de Goiás
amarlmusic@hotmail.com
Resumo: O objetivo deste trabalho é apresentar a experiência do ensino coletivo de violão,
com foco na escolha do repertório musical. A primeira parte é dedicada à discussão teórica
sobre as origens do ensino coletivo de instrumentos musicais. A seguir apresenta-se o projeto
de ensino coletivo de violão, desenvolvido pelo autor, em duas escolas públicas da cidade de
Goiânia desde 2005. A terceira parte discute a importância da escolha do repertório para o
aprendizado dos alunos. Verificou-se que a utilização de um repertório eclético, isto é, que
não descarta músicas que fazem parte da vivência dos alunos, mas também se utiliza músicas
ao qual eles têm pouco acesso, mas que são essenciais para um bom desenvolvimento técnico,
estimula e favorece a maior dedicação e interesse por parte dos alunos. Conclui-se que o
repertório é um dos fatores que favorecem ou não a permanência dos alunos no projeto, como
também o nível de interesse e dedicação ao estudo do violão.

Palavras chave: Ensino Coletivo; Violão; Repertório.

O Ensino Coletivo de Violão

A cada ano novos professores de música buscam conhecer e trabalhar com a
metodologia de ensino coletivo de instrumentos musicais no Brasil. Este método tem como
objetivo principal, fornecer o aprendizado musical à uma maior quantidades de alunos. Essa
proposta de ensino vem ganhando novos adeptos a cada ano. (TEIXEIRA, 2008)
Segundo Cruvinel (2004), o início do processo de ensino coletivo de instrumentos
musicais ocorre na Europa no século XIX, e mais tarde, ganha adeptos nos Estados Unidos.
No Brasil, esse método de ensino de instrumentos musicais chega em 1950, por meio do
ensino coletivo musical em bandas de música, em fábricas do interior paulista.
A metodologia utilizada no ensino coletivo apresenta pontos positivos e negativos no
que se refere ao aprendizado. Conforme constata Cruvinel1, alguns pontos positivos são a
cooperação, motivação, disciplina, desinibição do aluno, desenvolvimento mais rápido de um
repertório musical, melhora da afinação pelo fato dos alunos tocarem em grupo, bem como o
desenvolvimento do ouvido harmônico, tudo isso levaria a uma melhora na auto-estima e
consequentemente a uma baixa desistência dos alunos.
1 Para maior aprofundamento de o tema conferir o livro Educação Musical e Transformação Social de Flavia
Maria Cruvinel.
A autora constata por meio de entrevistas com professores de música alguns pontos
negativos, por exemplo, a dificuldade de manter uma turma homogênea, a medida que cada
aluno tem seu ritmo de aprendizado; a impossibilidade da utilização do ensino coletivo por
um período superior a dois anos, pois o aluno deveria ser encaminhado ao ensino
individualizado para ter um desenvolvimento técnico musical mais satisfatório, o que não
seria possível no ensino coletivo.
Observa-se nesse sentido, que a resistência de alguns professores de instrumento se
relaciona à influência do pensamento cartesiano caracterizado pela busca do virtuosismo para
alcançar a melhor qualidade técnica. (Cruvinel, 2004)
Sobre essa questão Teixeira nos diz:
Essa visão do músico instrumentista que deve ser um virtuose prevalece nos
Conservatórios e Escolas de Música atualmente, o que acaba por limitar o
acesso ao ensino instrumental, já que as aulas devem ser individuais para
elevar ao máximo a técnica de cada músico. (TEIXEIRA, 2008. p. 9)
Verifica-se diante dessas considerações sobre o método de ensino coletivo, uma
diversidade de opiniões acerca dos pontos positivos e negativos do processo de ensino
aprendizagem de instrumentos musicais. Embora não haja um consenso sobre o êxito deste
processo de ensino, é notável o crescimento de experiências que utilizam essa metodologia
com diversos instrumentos musicais. O violão é um dos instrumentos por meio do qual, o
ensino coletivo vem ganhando espaço a cada ano através de experiências bem sucedidas.
Obsevamos ainda, que o violão é um instrumento que se adéqua muito bem ao
contexto musical brasileiro. Primeiramente por sua popularidade, pois é usado em
praticamente toda música popular brasileira. Em segundo lugar por ser um instrumento de
baixo custo tanto de aquisição quanto de manutenção. Além disso, o violão é versátil
oferecendo diversas possibilidades harmônicas e melódicas.
No decorrer dos anos algumas iniciativas de ensino coletivo de violão vêm se
destacando no cenário nacional, demonstrando através de experiências bem sucedidas que há
uma vasta possibilidade a ser explorada no aspecto do ensino coletivo de violão e também de
outros instrumentos musicais. Dentre essas experiências podemos citar: A “Oficina de
Violão” na UFBA com a Professora Cristina Tourinho, onde se trabalha o ensino coletivo de
violão, tanto com a utilização do repertório clássico e popular. De muita importância também
podemos citar os projetos socioculturais com orquestras jovens de quatro cidades: “Nova
Vida” em Catalão – GO; “Camerata de Violão” Barro Alto – GO; “Sinfonia do Serrado”
Niquelândia – GO e Orquestra Jovem Lar das Crianças CIP (Congregação Israelita Paulista -
SP) coordenadas pelo violonista e Maestro Claudio Weizmann. Este desenvolveu uma
metodologia de ensino coletivo de violão e escreve os arranjos para as orquestras, abrangendo
o repertório clássico e popular, sendo que na aplicação não é ele o professor de violão e sim
professores da região.
Apesar de relatos de experiências bem sucedidas, existe ainda pouca divulgação sobre
a metodologia e o material didático criado ou adotado por esses professores. Na maioria das
vezes, os projetos e os resultados são divulgados, mas não a metodologia aplicada. Ainda não
é fácil encontrar livros didáticos e arranjos de canções populares escritos e direcionados para
esse fim, nesse sentido “há no presente momento uma falta de repertório que trabalhe a iniciação
no instrumento musical através da proposta de ensino coletivo” (VIEIRA, 2007, p. 2) Tal
situação pode se configurar em uma barreira para que novos professores possam aderir ao
método de ensino coletivo.
O objetivo principal deste texto é relatar a experiência e a metodologia utilizada no
ensino coletivo de violão em duas escolas públicas na cidade de Goiânia, e quais os pilares
que norteiam a escolha do repertório a ser utilizado no projeto.
O projeto de ensino coletivo de violão
No ano de 2005, foi implementado um projeto de ensino coletivo de violão em uma
escola pública na cidade de Goiânia, com a intenção de levar até os alunos matriculados no
ensino regular o ensino musical através do aprendizado do violão. Optou-se pelo ensino
coletivo devido a alta demanda de alunos interessados em aprender a tocar o violão, sendo
que havia apenas um professor para atender todos os alunos da escola.
Definiu-se inicialmente pela utilização da música popular brasileira como eixo
principal de trabalho, objetivando o conhecimento e o fortalecimento da cultura do nosso país.
Partimos também da concepção, segundo a qual, acredita-se no “poder da música como
agente transformador do ser humano, uma forma de expressão e interação que deveria ser
oferecida a todas as pessoas”. (TOURINHO, 2008, p.1).
Constatou-se que a maioria dos alunos não conhecia grande parte dos clássicos da
música popular brasileira, bem como os principais artistas que fazem parte de nossa
identidade cultural e política como: Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Vinícius de
Moraes, Chico Buarque, Pixinguinha e outros.
As aulas coletivas de violão foram aplicadas inicialmente em apenas uma escola da
periferia da cidade. Constatou-se que havia um grande interesse, mas que muitos alunos não
puderam participar, pois não tinham condições financeiras de comprar o instrumento musical.
Mesmo assim o projeto atendeu por volta de quarenta alunos no primeiro ano. As turmas
foram divididas no período matutino e vespertino, com duração de cinquenta minutos, uma
aula por semana. Cada turma possuía de três a seis alunos.
No ano de 2008, o projeto de Ensino Coletivo de Violão, foi estendido a outra escola
da rede pública da mesma cidade, agora na região central, devido aos bons resultados obtidos.
No primeiro ano de implementação do projeto na segunda escola, a quantidade de alunos por
turma era de oito a dez alunos e o tempo de duração foi ampliado para uma hora e quinze
minutos. Foram atendidos nesse primeiro ano mais de cinquenta alunos.
Em 2010 o tempo de duração da aula foi estendido, novamente, para uma hora e trinta
minutos em ambas as escolas. Verificou-se que o desempenho de aprendizagem dos alunos
melhorou consideravelmente, tal constatação confirma a experiência de professores, como
Flávia Cruvinel (2005), que considera ideal destinar duas aulas por semana para o ensino
coletivo.
O projeto é realizado no contra turno escolar. Nas duas escolas em que o projeto é
desenvolvido não há testes de seleção para novos alunos, pois acredita-se que todos possam
aprender, bastando para isso disciplina e estudo. É feita apenas a inscrição do aluno no início
do ano letivo, sendo que as aulas são gratuitas.
Nas aulas trabalha-se tanto o acompanhamento para a voz através da cifra, quanto a
execução da melodia. Divide-se a turma em grupos, enquanto um grupo toca a melodia o
outro executa o acompanhamento da música. Depois inverte-se para que os alunos possam
apreender todas as partes. Trabalha-se o início da leitura musical e também o estudo de solos
aprendidos de ouvido. Sempre no final de cada ano letivo ocorre um recital onde se
apresentam juntos os alunos das duas escolas, o que os tem motivado bastante.
O grande desafio a partir do ano de 2010 foi a experiência de se montar turmas com
cerca de vinte a vinte e cinco alunos, devido a grande procura. Embora tivesse receio de
perder o rendimento das aulas, percebeu-se que não houve queda significativa no mesmo, pois
o rendimento permaneceu semelhante se comparado com as turmas de dez alunos. Essa
experiência positiva só foi possível devido ao auxílio dos alunos mais adiantados que
tornaram-se monitores. Os monitores auxiliavam principalmente no apoio técnico de afinar os
violões dos alunos iniciantes e em repassar o conteúdo para alunos que haviam perdido
alguma aula.
Foi observado que há maior evasão dos alunos do ensino médio no projeto, isso
ocorre, principalmente, devido à inserção no mercado de trabalho, onde grande parte
consegue seu primeiro emprego, não sendo mais possível frequentar as aulas.
A escolha do repertório
Uma das grandes dificuldades dos professores que se aventuram a experienciar a
metodologia de ensino coletivo de instrumentos, diz respeito a escolha do repertório a ser
trabalhado, e da dificuldade de se conseguir arranjos principalmente para a fase inicial do
processo de ensino-aprendizagem. Outra dificuldade consiste em se eleger um repertório que
favoreça o desenvolvimento técnico do instrumento, mas que seja atrativo para o aluno. Como
nos chama a atenção Tourinho, “muitas vezes procura-se iniciar este trabalho partindo de
coisas áridas, extemporâneas, fora do contexto e das obras musicais, fora do contexto social
do indivíduo” (TOURINHO, 2002, p. 165).
Tomando como ponto de partida essas reflexões é que se elegeu no projeto em questão a
utilização da música popular brasileira como eixo principal de trabalho, pois se trata de um
repertório mais próximo da realidade dos alunos que cursam o ensino regular em escolas
públicas e consequentemente mais atrativo. Mesmo com a escolha de se trabalhar
prioritariamente com música popular brasileira, são utilizadas no repertório do projeto
músicas clássicas do repertório erudito, como também músicas populares internacionais, pois
elas favorecem o desenvolvimento de outras possibilidades técnicas e culturais de
aprendizagem para os alunos.
No projeto de ensino coletivo de violão existente nas duas escolas, utiliza-se como
material didático, uma apostila de violão, criada em 2003 pelo professor, voltada inicialmente
para ministrar aulas de violão particulares e individuais. Este material privilegiava no início
tão somente o sistema de músicas cifradas e a nomenclatura dos ritmos na pauta, buscando
assim um conhecimento amplo dos ritmos trabalhados pela mão direita no violão popular. A
partir do momento que esse material passou a ser utilizado no projeto de ensino coletivo de
violão, se fez necessário no decorrer dos anos uma constante atualização, e atualmente a
apostila já contempla além da proposta inicial, a leitura e a escrita musical de partitura, com
arranjos instrumentais2 a duas, a três e a quatro vozes, de canções populares brasileiras. Os
arranjos foram escritos especificamente para o projeto de ensino coletivo, bem como as
adaptações de músicas clássicas conhecidas para duas vozes.
O repertório escolhido para a montagem da apostila foi baseado em dois aspectos, o
primeiro refere-se à questão do desenvolvimento técnico progressivo, onde se começa com
leitura de notas longas, ritmos simples, dedilhados como canção, balada e valsa para que os
alunos possam desenvolver a sonoridade dos acordes, simultaneamente com o
2 Alguns arranjos instrumentais foram realizados por um músico especialista nesta área.
acompanhamento da voz, para depois entrarem nas batidas mais complexas e em leitura de
arranjos para várias vozes.
O segundo aspecto que norteia a escolha do repertório, refere-se à influência das letras
das músicas sobre o ouvinte, em que há uma seleção das músicas trabalhadas na escola e no
projeto de violão. Não há proibição da utilização de determinadas músicas, porém objetiva-se
"desenvolver nos alunos uma apreciação musical consciente e crítica, formando assim, não mais um
ouvinte passivo, mas um indivíduo que possa fazer uma reflexão crítica de todo material que lê, ouve
ou assiste no seu dia a dia. (SÁ, 2003, p. 199)
No projeto trabalha-se com a execução de melodias fáceis com leitura na pauta, para que
o aluno conheça, além dos acordes, as notas no braço do violão e o conhecimento básico de
notação musical.
Com frequência realiza-se adaptações de músicas populares que estão em evidência no
gosto musical dos alunos, subdividindo o arranjo original para várias vozes, onde cada voz
assume a função de um instrumento da gravação original, como por exemplo na música “Um
Anjo do Céu” da Banda Maskavo. Partitura em anexo com exemplo da introdução.
O violão 1 faz o solo inicial e a melodia do canto, o violão; 2 assume subdivisão rítmica
da guitarra; o violão 3 a sustentação harmônica como um teclado e o violão 4 a função do
Baixo. Dessa forma consegue-se a participação de todos os alunos do projeto em uma
apresentação pública, pois cada voz terá uma dificuldade técnica diferente, e até mesmo
aqueles alunos que tiveram apenas poucas aulas podem participar. Tal formatação estimula os
alunos, pois aquela primeira experiência com o palco torna-se prazerosa, e assim a primeira
barreira é quebrada e a motivação e o estímulo superam a dificuldade para se aprender os
arranjos mais complexos que virão.
O repertório utilizado no projeto busca desenvolver nos alunos uma visão das
possibilidades harmônicas e melódicas do violão, sendo que no decorrer do ano os próprios
alunos sugerem e contribuem para a escolha do repertório. Já ocorreram eventos em que o
repertório iniciava-se com arranjos instrumentais de músicas como Wave de tom Jobim,
passando por músicas caipiras como Menino da Porteira e finalizando com músicas de pop
rock como Do seu lado de Nando Reis, gravada pela banda Jota Quest. Nessa formação todos
tocam o acompanhamento no violão e cantam ao mesmo tempo, mostrando ao público um
repertório bastante variado e eclético.
Uma experiência que se mostrou bastante produtiva no projeto foi a participação dos
professores e alunos da Banda Musical de uma das escolas, montando e executando arranjos
musicais juntamente com os alunos de violão, o que além de enriquecer os arranjos favorece a
integração de diferentes projetos executados dento da mesma escola.
Considerações Finais
O projeto de ensino coletivo de violão se revela como uma possibilidade concreta de
ensino para as escolas públicas de ensino regular. Já com oito anos de existência, percebeu-se
que o repertório é um dos fatores que favorecem ou não a permanência dos alunos no projeto,
como também o nível de interesse e dedicação ao estudo do instrumento. Como constatou
Tourinho (2002), a utilização de repertório conhecido pelos alunos torna-se um fator de
estímulo para o estudo e aprendizado dos alunos.
Mesmo o aluno encontrando um universo musical mais amplo e diversificado, ele
também encontra um repertório que faz parte da sua experiência de vida e isso faz com que
ele não crie resistência para aprender o novo. Esta forma de organização do repertório traz
uma grande possibilidade de ampliar o gosto musical dos alunos e permite com que ele não se
prenda apenas ao que está em evidência na mídia no momento.
Observa-se que a escolha do repertório é fundamental para que se alcance êxito no
processo de ensino-aprendizagem de qualquer projeto de ensino coletivo.

Partitura da Música: Um Anjo do Céu.

Referências
CRUVINEL, M. Flavia. I ENECIM – Encontro Nacional de Ensino Coletivo
de Instrumento Musical: o início de uma trajetória de sucesso. Universidade Federal de
Goiás. In: I ENECIM – Encontro Nacional de Ensino Coletivo de Instrumento Musical.
2004, Goiás. Anais... p. 30-36 .1 CD-ROM.
____________. Educação musical e transformação social. Goiânia: Instituto Centro-
Brasileiro de Cultura, 2005.
SÁ, Fábio Amaral da Silva. A Influência das Letras das Músicas no Ouvinte: Um Estudo.
Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2003. p. 208.
___________e BORBA, Renato. O melhor do violão popular, 2003.
TEIXEIRA, Maurício Sá Barreto. Ensino Coletivo de Violão: Diferentes Escritas no
Aprendizado de Iniciantes. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro, 2008. p. 40
TOURINHO, Cristina. A motivação e o desempenho escolar na aula de violão em grupo:
influência do repertório de interesse do aluno. Ictus, Salvador, n. 04, p. 157-271, 2002.
__________. O ensino coletivo violão na educação básica e em espaços alternativos: utopia
ou possibilidade? 2008.In: VIII Encontro Regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de
Educação Musical e III Encontro Nacional de Ensino Coletivo de Instrumentos –ENECIM,
Brasília, 2008, Brasília.
VIEIRA, Gabriel. Ensino Coletivo de Violão: Técnicas de arranjo para o
desenvolvimento pedagógico. In: XVI Encontro Anual da ABEM e Congresso Regional
de ISME na América Latina. 2007, Goiás, p. 1-12.A



quarta-feira, 5 de dezembro de 2012