Artigo apresentado no XIX Congresso Nacional da Associação Brasileira de Educação Musical
Goiânia 28 de Setembro a 01 de Outubro de 2010
Ensino Coletivo de Violão: Desafios e
Possibilidades
Resumo: O objetivo deste trabalho é
apresentar a metodologia utilizada em um projeto de ensino coletivo de violão,
bem como os desafios e as possibilidades de se trabalhar com este sistema de
ensino. Para isso, realizou-se uma breve pesquisa bibliográfica sobre o tema a
fim de verificar as experiências exitosas ou não desta forma de ensino. Em um
segundo momento, apresentamos o projeto de violão realizado em duas escolas públicas
da cidade de Goiânia, em que as aulas são ministradas com base no sistema
coletivo de ensino. A partir da discussão teórica e da experiência prática, concluímos
no que se refere às possibilidades, que o sistema de ensino coletivo
proporciona o acesso ao aprendizado musical a maior quantidade de alunos, além
disso, notou-se que essa metodologia tem maior desempenho quando aplicada para
alunos iniciantes. No que se refere aos desafios, relatamos sobre a necessidade
de um espaço físico adequado para a realização das aulas, além disso, a dificuldade
de acesso aos instrumentos, por alunos de baixa renda. Notamos que os alunos
participantes do projeto tiveram bons rendimentos nas disciplinas do ensino
regular, além de melhora na auto-estima.
Palavras
chave: Ensino Coletivo; Violão; Metodologia.
Breves considerações sobre o ensino coletivo de
instrumentos musicais
O
ensino coletivo de instrumentos musicais é uma proposta de trabalho que vem
sendo adotada por vários professores de música em todo país. Este método tem
como objetivo principal, fornecer o aprendizado musical à uma maior quantidades
de alunos. Essa proposta de ensino vem ganhando novos adeptos a cada ano.
(TEIXEIRA, 2008)
Segundo Cruvinel (2004), o
início do processo de ensino coletivo de instrumentos musicais ocorre na Europa
no século XIX, e mais tarde, ganha adeptos nos Estados Unidos. No Brasil, esse
método de ensino de instrumentos musicais chega em 1950, por meio do ensino
coletivo musical em bandas de música, em fábricas do interior paulista.
A aprendizagem do ensino
coletivo apresenta pontos positivos e negativos no que se refere ao
aprendizado. Conforme constata Cruvinel[1],
alguns pontos positivos são a cooperação, motivação, disciplina, desinibição do
aluno, desenvolvimento mais rápido de um repertório musical, melhora da
afinação pelo fato dos alunos tocarem em grupo, bem como o desenvolvimento do
ouvido harmônico, tudo isso levaria a uma melhora na auto-estima e
consequentemente a uma baixa desistência dos alunos.
No que se refere aos
pontos negativos a autora constata, por meio de entrevistas com professores de
música, por exemplo, a dificuldade de manter uma turma homogênea, a medida que
cada aluno tem seu ritmo de aprendizado; a impossibilidade da utilização do
ensino coletivo por um período superior a dois anos, pois o aluno deveria ser
encaminhado ao ensino individualizado para ter um desenvolvimento técnico
musical mais satisfatório, o que não seria possível no ensino coletivo.
Nesse sentido, a
resistência de alguns professores ao ensino coletivo de instrumento está
relacionada à influência do pensamento cartesiano caracterizado pela busca do
virtuosismo para alcançar a melhor qualidade técnica. (Cruvinel, 2004)
Sobre essa questão Teixeira nos diz:
Essa visão do músico
instrumentista que deve ser um virtuose prevalece nos Conservatórios e Escolas
de Música atualmente, o que acaba por limitar o acesso ao ensino instrumental,
já que as aulas devem ser individuais para elevar ao máximo a técnica de cada
músico. (TEIXEIRA, 2008. p. 9)
Diante das breves considerações sobre o ensino coletivo, o que se
verifica é uma diversidade de opiniões acerca dos pontos positivos e negativos
do processo de ensino aprendizagem de instrumentos musicais. Embora não haja um
consenso sobre o êxito deste processo de ensino é notável o crescimento de
experiências que utilizam essa metodologia com diversos instrumentos musicais.
O violão é um dos instrumentos por meio do qual o ensino coletivo pode ser
desenvolvido, na próxima parte destacaremos algumas experiências de ensino
coletivo com este instrumento.
Algumas experiências de ensino coletivo de violão no
Brasil
Realizamos uma pesquisa
que trata de experiências de ensino coletivo com o instrumento violão, a fim de
tomar conhecimento dos projetos bem sucedidos, já existentes na atualidade.
Podemos dizer que o violão
é um instrumento que se adéqua muito bem ao contexto musical brasileiro.
Primeiramente por sua popularidade, é um instrumento muito conhecido e usado em
praticamente toda música popular brasileira. Em segundo lugar por ser um instrumento
de baixo custo tanto de aquisição quanto de manutenção do “hardware”. Além
disso, o violão é versátil oferecendo diversas possibilidades harmônicas e
melódicas.
Algumas iniciativas de ensino coletivo de
violão vêm se destacando no cenário nacional, podemos citar:
·
O projeto “Afinando as Cordas” realizado na
cidade de São João da Boa Vista no interior de SP, coordenado pelo professor
João Brasileiro, o objetivo do projeto é o ensino coletivo do violão erudito.
·
A “Oficina de Violão” na UFBA com a Professora
Cristina Tourinho, onde se trabalha o ensino coletivo de violão, tanto com a
utilização do repertório clássico como do popular;
·
“Projeto Guri” da Secretaria do Estado de São
Paulo, em que o projeto de ensino coletivo é realizado em vários pólos em
diferentes cidades, o repertório preponderante é a música popular brasileira;
Encontramos também
projetos socioculturais com orquestras jovens de quatro cidades: “Nova Vida” em
Catalão – GO; “Camerata de Violão” Barro Alto – GO; “Sinfonia do Serrado”
Niquelândia – GO e Orquestra Jovem Lar das Crianças CIP (Congregação Israelita
Paulista - SP) coordenadas pelo violonista e Maestro Claudio Weizmann, este
desenvolveu uma metodologia de ensino coletivo de violão e escreve os arranjos
para as orquestras, abrangendo o repertório clássico e popular, sendo que na
aplicação não é ele o professor de violão e sim professores da região.
Mesmo com alguns professores militando nessa linha de ensino há alguns
anos, ainda há pouco material didático voltado principalmente para o processo
de iniciação através do ensino coletivo com a utilização da música popular
brasileira, pois não é fácil encontrar livros didáticos e arranjos de canções
populares escritos e direcionados para esse fim, nesse sentido “há no presente
momento uma falta de repertório que trabalhe a iniciação no instrumento musical
através da proposta de ensino coletivo” (VIEIRA, 2007, p. 2)
Embora haja professores atuando em
escolas e projetos com a utilização do ensino coletivo, existe pouca divulgação
sobre a metodologia e o material didático criado ou adotado por esses
professores. Na maioria das vezes, os projetos e os resultados são divulgados,
mas não a metodologia aplicada. Tal situação pode se configurar em uma barreira
para que novos professores possam aderir ao método de ensino coletivo.
O objetivo principal deste texto é relatar a experiência e a metodologia
utilizada no ensino coletivo de violão em duas escolas públicas na cidade de
Goiânia, onde se utiliza prioritariamente o repertório da música popular
brasileira conforme será apresentado abaixo.
A experiência do ensino coletivo de violão
O projeto de ensino
coletivo de violão nasceu com a intenção de levar até os alunos da rede pública
matriculados em escolas de ensino regular o ensino musical através do
aprendizado do violão. Definiu-se pela utilização da música popular brasileira
como eixo principal de trabalho, objetivando o conhecimento e o fortalecimento
da cultura do nosso país.
A maioria dos jovens no
Brasil não conhecem grande parte dos clássicos da música popular brasileira,
artistas que fazem parte de nossa identidade cultural e política como: Tom
Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Geraldo
Vandré e outros. Partimos também da concepção, segundo a qual, acredita-se no
“poder da música como agente transformador do ser humano, uma forma de
expressão e interação que deveria ser oferecida a todas as pessoas”. (TOURINHO,
2008, p.1).
A proposta do ensino
coletivo de violão nasceu em uma escola pública na periferia de Goiânia, onde o
violão era usado como recurso didático para as aulas de música do ensino
regular, os alunos passaram a solicitar ao professor que os ensinassem a tocar
o instrumento. A partir de então surgiu o projeto, optou-se pelo ensino coletivo
devido a alta demanda de alunos interessados em aprender a tocar o violão,
sendo que havia apenas um professor para atender todos os alunos na escola.
As aulas coletivas de violão tiveram início em março de 2005, sendo
aplicadas inicialmente em apenas uma escola da periferia da cidade. Constatou-se
que havia um grande interesse, mas que muitos não puderam participar, pois não
tinham condições financeiras de comprar o instrumento. Mesmo assim o projeto
atendeu por volta de quarenta alunos no primeiro ano. As turmas foram divididas
da seguinte forma: seis turmas no período matutino e seis no período
vespertino, sendo que o tempo era de cinquenta minutos. Cada turma possuía de
três a seis alunos, sendo que era ministrada apenas uma aula por semana.
Identificaremos esta escola como “Escola A”.
Depois
de três anos de execução do projeto, no ano de 2008 ele foi estendido a outra
escola da rede pública da mesma cidade, agora na região central. Os bons
resultados foram os motivos pelos quais houve a ampliação do projeto. No
primeiro ano de implementação do projeto na segunda escola, a quantidade de
alunos por turma era de oito a dez alunos e o tempo de duração foi ampliado
para uma hora e quinze minutos. Foram atendidos nesse primeiro ano mais de
cinquenta alunos. Identificaremos esta escola como “Escola B”.
Relatamos sobre a implementação do projeto nas escolas A e B agora será
descrito os desafios e as mudanças que houveram do início do projeto até agora,
isto é, seis anos após o inicio do projeto na “Escola A” e três anos na “Escola
B” e como o projeto está sendo executado no ano de 2010.
No que se refere ao tempo, verificou-se que 50 minutos eram insuficientes
para alcançar um bom rendimento de aprendizado, desse modo, verificou-se a
necessidade de ampliação do tempo das aulas. No ano de 2006 ampliou-se o tempo
de aula para uma hora e quinze. Em 2008 quando o projeto foi implantado na
“Escola B” as primeiras turmas já foram iniciadas com o tempo de uma hora e
quinze minutos. No entanto, o tempo ainda não era suficiente e a partir de 2009
ampliou-se o tempo de aula tanto na “Escola A” quanto na “Escola B” para uma
hora e trinta minutos.
No quesito aulas semanais, no ano de 2009 e 2010 na “Escola B” as turmas
do período matutino tiveram duas aulas por semana de uma hora e 30 minutos,
sendo que os alunos do período vespertino da “Escola B” e todos os alunos da
escola “Escola A” continuaram tendo apenas uma aula por semana, devido à
impossibilidade do professor ministrar duas aulas semanais em todas as turmas
das duas escolas. Verificou-se que o desempenho de aprendizagem dos alunos que
tiveram duas aulas semanais foi superior ao dos que tiveram apenas uma,
constatou-se, assim, que é preferível para o método de ensino coletivo de
violão duas aulas semanais de aproximadamente 1 hora e 30 minutos. Tal
constatação confirma a experiência de professores, como Flávia Cruvinel, que
considera ideal destinar duas aulas por semana para o ensino coletivo.
O projeto é realizado no contra turno escolar, ou seja, os alunos do
período vespertino participam do projeto no período matutino, os alunos do
período matutino participam do projeto no período vespertino e os alunos do
período noturno podem escolher em qual dos dois períodos participar.
Infelizmente há uma maior evasão dos alunos do ensino médio no projeto,
isso ocorre, principalmente, devido à inserção no mercado de trabalho, onde
grande parte consegue seu primeiro emprego, não sendo mais possível frequentar
as aulas.
Iremos apresentar abaixo a metodologia utilizada no projeto de ensino
coletivo de violão, a qual foi criada a partir da experiência vivenciada pelo
professor na “Escola A” e que mais tarde foi implementada na “Escola B”. Vale
ressaltar que é utilizado como material didático uma apostila de violão, criado
em 2003 pelo professor, voltado inicialmente para ministrar aulas de violão
particulares e individuais.
A apostila é dividida em três volumes, sendo que o volume 1 é utilizado
por todos os alunos do projeto. Este volume privilegiava em 2003 tão somente o
sistema de músicas cifradas e a nomenclatura dos ritmos na pauta, buscando
assim um conhecimento amplo dos ritmos trabalhados pela mão direita no violão
popular. Com a utilização da apostila de violão no projeto de ensino coletivo,
se faz necessário de um constante processo de atualização da mesma, que ao
final de cada ano é revista, modificada e ampliada pelo professor. Os volumes 2
e 3 destinam-se exclusivamente para o
desenvolvimento do repertório de músicas populares cifradas.
Atualmente a apostila já contempla além da proposta inicial, a leitura e
a escrita musical tradicional, onde se inseriu os arranjos instrumentais[2] a
duas, a três e a quatro vozes, de canções populares brasileiras, escritas
especificamente para o projeto de ensino coletivo, como também a escrita de
adaptações de músicas clássicas conhecidas para duas vozes.
É utilizada ainda uma leitura musical diferenciada para algumas melodias,
onde se escreve o nome das notas por extenso, sendo indicada a nota grave
seguida por uma vírgula, nota média sem nada e a nota aguda seguida por uma
aspa, sendo que a divisão rítmica não é indicada, pois os alunos já conhecem a
ritmo da música ou passam a conhecer antes de tocá-la. Este sistema é empregado
ao invés da tradicional tablatura pelo fato do aluno ler e tocar sabendo qual
nota está sendo executada no braço do violão, o que não acontece no método
anterior.
O repertório escolhido para a montagem da apostila foi baseado em dois
aspectos, o primeiro refere-se à questão do desenvolvimento técnico
progressivo, onde se começa primeiramente com ritmos dedilhados como canção,
balada e valsa para que os alunos possam desenvolver a sonoridade dos acordes,
simultaneamente com o acompanhamento da voz, para depois entrarem nas batidas
como marcha, Guarânia, Toada, Reggae, Rock e assim progressivamente. Além
disso, realiza-se a execução de melodias fáceis para que o aluno conheça, além
dos acordes, as notas no braço do violão.
O segundo aspecto refere-se à influência das letras das músicas sobre o
ouvinte, onde
propõe-se aos professores uma maior
seleção das músicas que são trabalhadas na escola e na sala de aula, não
proibindo simplesmente o uso dessa ou daquela música, para desenvolver nos
alunos uma apreciação musical consciente e crítica, formando assim, não mais um
ouvinte passivo, mas um indivíduo que possa fazer uma reflexão crítica de todo
material que lê, ouve ou assiste no seu dia a dia. (SÁ, 2003, p. 199)
No projeto é utilizado um repertório, buscando fornecer aos alunos uma
visão ampla das possibilidades harmônicas e melódicas do violão, sendo que no
decorrer do ano os próprios alunos sugerem e contribuem para a escolha do
repertório. Já ocorreram eventos onde o projeto apresentou músicas caipiras,
bossa nova, samba, Rock e Reggae mostrando ao público um repertório bastante
variado em uma única apresentação.
Nas duas escolas em que o projeto é realizado não há testes de seleção
para novos alunos, pois acredita-se que todos possam aprender, bastando para
isso disciplina e estudo. É feita apenas a inscrição do aluno sendo que as
aulas são gratuitas, ele escolhe dentre os horários disponíveis o que melhor
atende às suas necessidades. Os alunos que dizem ter algum conhecimento de
violão são encaminhados para assistir uma aula dos alunos veteranos, para eles
mesmos avaliarem se conseguem ou não acompanhar a turma existente ou se
preferem ser matriculados nas turmas de alunos iniciantes.
O espaço físico para a realização do projeto é um fator importante que
pode facilitar ou dificultar o bom desenvolvimento das aulas. Na “Escola A” o
projeto é realizado na sala dos professores, que é ao mesmo tempo a sala da
coordenação pedagógica, sendo que no dia do projeto de violão os três grupos
compartilham o mesmo ambiente, o que muitas vezes acaba interferindo na
concentração dos alunos, o que pode comprometer o desempenho do aprendizado. Já
na “Escola B” o projeto tem uma sala específica e isolada das demais salas e da
coordenação da escola, o que favorece uma maior concentração dos alunos e um
melhor desenvolvimento das atividades.
Uma experiência que vem sendo aplicada e alcançando bons resultados nas
duas escolas é a indicação dos alunos mais avançados como monitores, onde eles
auxiliam os que apresentam uma maior dificuldade técnica e também os que
perderam alguma aula, pois como as aulas são coletivas, fica quase impossível o
professor repassar só para um aluno o conteúdo
perdido.
Nas aulas trabalha-se tanto o acompanhamento para a voz através da cifra,
quanto a execução da melodia. Divide-se a turma em grupos, enquanto um grupo
toca a melodia o outro executa o acompanhamento da música. Trabalha-se o início
da leitura musical, o estudo de solos aprendidos de ouvido, além de arranjos
para até quatro vozes. Já ocorreram dois recitais onde se apresentaram juntos
os alunos das duas escolas, o que os tem motivado bastante.
O grande desafio deste ano de 2010 na “Escola B” foi à experiência de
montar turmas com cerca de 20 a 25 alunos, devido a grande procura. Embora tivesse
receio de perder o rendimento, percebeu-se que não houve queda significativa no
mesmo, que permanece semelhante se comparado as turmas de 10 alunos. . Atualmente na “Escola A” existem 39 alunos
que frequentam as aulas e na “Escola B” 77[3]
alunos.
Considerações Finais
Já com seis anos de existência, o projeto de ensino coletivo de violão se
revela como uma possibilidade concreta de ensino para as escolas públicas de
ensino regular, verificou-se que o sistema é melhor aproveitado quando
direcionado para alunos iniciantes, num período aproximado de dois anos. O projeto
demonstrou nesses anos, vários aspectos positivos além do estudo e conhecimento
musical, como a integração e o desenvolvimento da auto-estima de todos os
alunos que participam do projeto. Tem proporcionado o desenvolvimento da
atenção, coordenação psicomotora e a disciplina dos alunos em todo contexto
escolar, esta “melhora” no desempenho dos alunos é notada pelos professores e
coordenação do colégio.
Com a música, os alunos se tornam mais atuantes na escola, perdem a
timidez e melhoram a convivência e, por isso, alcançam um rendimento maior nos
estudos. O projeto veio alegrar as duas escolas e mesmo nos dias em que não há
aulas de violão, os alunos trazem o instrumento, fazem pequenas rodas, tocam e
cantam durante o recreio, a música transformou a rotina das duas escolas em que
o projeto foi implantado.
Referências
CRUVINEL, M. Flavia. Educação musical e transformação social.
Goiânia: Instituto Centro-Brasileiro de Cultura, 2005.
____________I ENECIM – Encontro
Nacional de Ensino Coletivo
de Instrumento Musical: o início
de uma trajetória de sucesso. Universidade Federal de
Goiás. In: I ENECIM – Encontro
Nacional de Ensino Coletivo de Instrumento Musical.
2004, Goiás. Anais... p.
30-36 .1 CD-ROM.
SÁ, Fábio Amaral da Silva. A Influência das Letras das Músicas no
Ouvinte: Um Estudo. Goiânia:
Universidade Federal de Goiás, 2003. p. 208.
___________e BORBA, Renato. O melhor do violão popular, 2003.
TEIXEIRA, Maurício Sá Barreto. Ensino Coletivo de Violão: Diferentes
Escritas no
Aprendizado de Iniciantes. Rio de Janeiro: Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro, 2008. p. 40
TOURINHO, Cristina. O ensino
coletivo violão na educação básica e em espaços alternativos: utopia ou
possibilidade? 2008.In: VIII Encontro Regional Centro-Oeste da Associação Brasileira de Educação
Musical e III Encontro Nacional de Ensino Coletivo de Instrumentos
–ENECIM, Brasília, 2008, Brasília.
VIEIRA, Gabriel. Ensino Coletivo de Violão:
Técnicas de arranjo para o
desenvolvimento pedagógico. In:
XVI Encontro Anual da ABEM e Congresso Regional
de ISME na América Latina. 2007, Goiás, p. 1-12.
[1] Para
maior aprofundamento de o tema conferir o livro Educação Musical e
Transformação Social de Flavia Maria Cruvinel.
[2] Alguns
arranjos instrumentais foram realizados por um músico especialista nesta área.
[3] Um dos
fatores que explicam a maior quantidade de alunos refere-se, primeiro, ao
tamanho da escola, isto é, é uma escola de grande porte e, segundo, a
participação da escola que adquiriu 11 violões que estão sendo emprestados aos
alunos que não tem condições de comprar um violão.
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